Mário Henriques, nascido em 1973, é músico de Fado desde os 13 anos. Começou por tocar viola e rapidamente iniciou o estudo de guitarra portuguesa.

Aos 18 anos, integrou o elenco da casa de fados A Taverna de São Jorge, a convite do célebre músico Jorge Barradas. Foi também o guitarrista do Restaurante Típico "O Fado" durante quatro anos, onde acompanhou alguns dos melhores fadistas nacionais, como Lenita Gentil, Vasco Rafael, Maria da Fé, Carlos Zel, Cidália Moreira, Deolinda Rodrigues, Fernanda Baptista, entre outros. Foi elemento do grupo Quadrifonia, que fazia uma fusão da música clássica com a música popular portuguesa.

Colaborou intensamente com o Grupo de Fados de Engenharia da Universidade do Porto, onde aprofundou os conhecimentos sobre Fado de Coimbra. Também actuou com o Grupo de Fados e Baladas de Coimbra. Participou no musical "Linha curva, Linha turva", encenado por Ricardo Pais, e participou num concerto no âmbito do Porto 2001 - Capital Europeia da Cultura com vários dos melhores fadistas da época e com as participações de Pedro Caldeira Cabral e Ricardo Rocha.

Tem um longo percurso como solista e acompanhador, tendo participado num grande número de registos discográficos. Actualmente, é também director artístico dos projectos Fado na Baixa e La Portuguese, na cidade do Porto.